segunda-feira, 31 de julho de 2017

Você não imagina de onde possa vir sua DOR CRÔNICA!!!


Boa tarde pessoas, muito bom falar com vocês!


Li um artigo em um site português que me deixou bastante intrigada sobre as possíveis origens de DOR CRÔNICA.





Sabemos que uma grande parcela da população mundial sofre com dores crônicas que afetam substancialmente suas vidas.

O tratamento de dores crônicas ainda é um desafio, pesquisas revelam que sete em cada dez médicos não conhecem a origem da dor de seus pacientes. Um estudo APPEAL (Advancing the Provision of Pain Education And Learning), que pesquisou as instituições de ensino de medicina na Europa, revelou que nos cursos de medicina, o estudo da dor representa apenas 12 horas do programa de seis anos, ou 0,2 por cento. Ou seja, não há preparo médico para uma situação de dor crônica sem aparente causa que a desencadeie.

As dores crônicas (especialmente dores lombares) também são uma das principais causas de deficiência, interferindo consideravelmente na qualidade de vida e na produtividade, com profundo impacto na economia e causando prejuízos ao Estado, às empresas e aos pacientes. Em estudos recentes, considerando custos médicos e econômicos (invalidez, perdas salariais e perda da produtividade), o tratamento de dores custa ao sistema de saúde dos EUA até US$ 335 bilhões por ano, um valor demasiado alto.

Mas o maior prejuízo ocorre na vida das pessoas!!




Portadores de dores crônicas, em geral, relatam um impacto sobre a satisfação de viver, episódios de depressão, dificuldade de concentração, falta de ânimo, entre enes outros prejuízos sociais e psicológicos.

Pacientes de dores crônicas não conseguem alcançar completamente o potencial profissional, já que perdem, em média, cinco horas do tempo produtivo por semana devido à dor.





Os efeitos colaterais dos analgésicos, que muitos acreditam ser a única opção de alívio, também devem ser considerados. Testemunhos públicos na American Society of Interventional Pain Physicians afirmam que os norte-americanos consomem 80 por cento dos analgésicos do mundo,   e uma vez que se começa a usá-los, inicia-se uma sequência de reações no corpo que tornam extremamente difícil parar.
Os analgésicos opioides como morfina, codeína, oxicodona, hidrocodona e fentanil estão entre as classes de drogas mais comumente utilizadas em excesso. Além de causarem dependência, essas drogas podem causar respiração lenta e levar à morte, se ingeridas em excesso, e os riscos serão maiores se for acrescentado álcool à equação.

Talvez o mais frustrante de tudo isso seja o fato de que mais da metade das pessoas pesquisadas pela American Pain Foundation afirmam que tiveram pouco ou nenhum controle sobre a dor. Muitas vezes isso ocorre porque nem mesmo conhecem as causas, muito menos como tratá-las com eficácia.


 Enquanto isso estamos nós, meros mortais, expostos a dor alucinante e sem saber ao certo qual tratamento seguir...



Seis Causas Comuns de Dor Que Podem Surpreender 

 

 

A dor serve de sinal de alerta no nosso cérebro: se há dor, alguma coisa está errada, sendo assim que bom que a sentimos.

A lepra é uma doença que inibe a dor, e os pacientes de lepra normalmente morrem prematuramente por não sentirem a dor de infecções sérias que contraem, devido à perda da sensibilidade à exposição a ambientes nocivos e objetos quentes ou cortantes. 

Abaixo um alista de dores sem causas óbvias, que pode ser o resultado de um problema que não se considera, de um estilo de vida ou de um trauma emocional que você jamais imaginou como possível causa de dores:

  • Trauma emocional

Várias pessoas já ouviram que uma dor tem origem psicológica ou emocional, geralmente essa é a resposta dada por médicos que não conseguem identificar ou não encontram a causa específica da dor. 

Mas a realidade é que ela existe sim!  Uma teoria é de que os traumas emocionais (assim como lesões físicas e toxinas do ambiente) podem estimular as moléculas do sistema nervoso central, denominadas micróglias.


Essas moléculas liberam substâncias inflamatórias quando estressadas, o que resulta em dor crônica e problemas psicológicos como ansiedade e depressão.  

  •  Analgésicos

Ironicamente, as mesmas drogas que a maioria dos médicos prescreve para o tratamento da dor acabam causando o agravamento delas. 

A teoria é que, após um tempo tomando os comprimidos, algo começa a se modificar no corpo, e este já não apresenta os mesmos efeitos.

A eficácia é reduzida em aproximadamente 30% de alívio, em comparação com quando começaram. Ainda mais preocupante, alguns desses pacientes desenvolve um condição conhecida como hyperalgesia, uma sensibilidade maior à dor, o que o leva a ingerir mais e mais remédios. 


  •  Dormir mal
 
Dormir mal pode afetar praticamente todo o funcionamento do seu corpo em todos os aspectos da sua saúde, já que o ciclo circadiano (ou o ciclo entre o sono e a vigília) é o que comanda o ritmo da atividade biológica. Além disso, seu corpo precisa de sono profundo para permitir o crescimento e o reparo dos tecidos, algo crucial para o alívio das dores.



  • Intestino permeável

    Mudanças na dieta são cruciais para o controle de dores, substâncias presentes nos grãos, por exemplo, podem aumentar a permeabilidade do intestino (ou seja, a síndrome do intestino permeável), permitindo que partículas de alimentos não digeridos, bactérias e outras toxinas "vazem" para a corrente sanguínea.
    O intestino permeável pode levar a sintomas como inchaço, gases e espasmos abdominais, e pode causar ou contribuir para diversos outros sintomas, inclusive inflamações e dores crônicas.
     
  • Deficiência de magnésio    

Dois principais fatores ligados ao estilo de vida que reduzem ainda mais o magnésio são o estresse e os medicamentos sujeitos a receita médica, o que submete os pacientes de dores crônicas a um maior risco de terem essa deficiência. Uma das diversas funções do magnésio é a de bloquear os receptores cerebrais do glutamato, um neurotransmissor que pode fazer com que seus neurônios tornem-se hipersensíveis à dor. Isso é especialmente importante porque estima-se que 80 por cento das pessoas são deficientes em magnésio.

  • Doença de Lyme
 
Alguns dos primeiros sintomas da doença de Lyme podem envolver sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, calafrios, dores de cabeça, torcicolo, corpo dolorido e fadiga. Entretanto, muitas vezes a condição se prolonga de maneira crônica e, em algumas pessoas, por mais de uma década, provocando dores musculares e nas articulações.  Como a doença de Lyme e suas infecções relacionadas causam tantos sintomas constantes, pode ser facilmente confundida com problemas como esclerose múltipla (EM), artrite, mal de Parkinson, síndrome de fadiga crônica, fibromialgia e outros.
Se você sofre de dores crônicas e não sabe o motivo, vale a pena investigar a doença de Lyme, mesmo que você não acredite que tenha sido picado por um carrapato, seu principal transmissor. Menos da metade dos pacientes da doença de Lyme recordam-se de algum dia terem sido picados por um carrapato.


Quatro Mudanças na Dieta Para Quem Tem dor


  1. Comece a ingerir gordura ômega-3, facilmente encontrado nos peixes, mas a sua maior concentração está na pele dos peixes e, por isso, esta não deve ser retirada. Para garantir a presença do ômega 3 é importante que o alimento não seja confeccionado em altas temperaturas, nem seja frito. Essa gordura age positivamente nas prostaglandinas (ácidos graxos que agem na mediação da inflamação... não me pergunte mais nada porque não sei kkkkk).  
  2. Reduza a ingestão da maioria dos alimentos processados, já que eles contêm açúcar e aditivos, e na sua maioria, grandes quantidades de gorduras ômega-6, que prejudicam o delicado equilíbrio na relação omega-3:6, o que propiciará inflamações, principal fator da maioria das dores.
  3. Elimine ou reduza radicalmente a maioria dos grãos e açúcares (especialmente frutose) da sua dieta. Evitar grãos e açúcares reduzem os níveis de insulina e leptina, que estimulam a produção de prostaglandina inflamatória. 
  4. Aumente sua produção de vitamina D expondo-se regularmente ao sol, o que desencadeia diversos mecanismos diferentes para reduzir sua dor. 



Experimente os Analgésicos Naturais 

 

 

  • Gengibre: Essa erva é anti-inflamatória e oferece alívio para a dor e tem propriedades benéficas para o estômago.
  • Cúrcuma: A cúrcuma é o principal composto terapêutico identificado no tempero de açafrão. Em um estudo entre pacientes de artrose, os que adicionaram 200 mg diárias de cúrcuma a seus tratamentos tiveram redução nas dores e aumento na mobilidade.  
  • Bromelina: Esta enzima que digere proteínas, presente no abacaxi, é um anti-inflamatório natural. Pode ser ingerido na forma de suplemento, mas comer abacaxis frescos também pode ajudar.  
  • Miristoleato de Cetilo: Esse óleo, presente em peixes e na manteiga, funciona como um lubrificante de articulações e como anti-inflamatório.
  • Óleo de prímula, de groselha negra e de borragem: Esses óleos contêm o ácido graxo gama-linolênico, útil no tratamento das dores da artrite.
  • Creme de pimenta caiena: Também conhecido como creme de capsaicina, esse tempero é feito de pimentas secas. Alivia a dor ao reduzir a produção da substância P do corpo, um componente químico das células nervosas que transmite os sinais de dor até o cérebro. 

 O mais importante e que sempre digo aqui no Blog: PROCURE CONHECER SEU CORPO, SEUS LIMITES, AQUILO QUE DESENCADEIA ALGUMA DOR DIFERENTE, OU AINDA, AQUILO QUE FAZ COM QUE CERTAS DORES DESAPAREÇAM.

 

Nenhum médico, ou nenhum medicamento, irão ajudá-lo se você não souber ler e transmitir os sinais que seu corpo te passa através do sinal de alerta chamado DOR...

 

Até a próxima publicação, com bom humor, Fé em Deus e sem dores!! 

 

 









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