sexta-feira, 23 de junho de 2017

Protocolo de Vitamina D

Boa noite amigos,


Minha doença autoimune me deixa muito intrigada. Sinto que as autoimunes ainda são um mistério porque a ciência não sabe dizer como tudo começa, segundo meu médico pode ter se desencadeado após alguma infecção forte intestinal que tive - mas não é certeza!

O que se sabe é que um dia ensolarado, ou de chuva, sei lá, o meu sistema imunológico – o mesmo que é responsável por me defender dos vírus, das bactérias e de qualquer perigo – acorda e resolve "pirar". As células de defesa ficam tão malucas que atacam o próprio corpo como se este fosse "inimigo".



Como esse tipo de descontrole do sistema imunológico pode atacar qualquer parte do corpo, é muito difícil se ter um diagnóstico claro e rápido, inclusive entre os portadores de EA existem enes sintomas que alguns tem, outros não, e por aí vai...
Em comum somente a DOR - principal sintoma e leal companheira de quem sofre com doenças autoimunes.

Seguindo esse raciocínio entendemos que dói porque inflama, e inflama porque está sendo combatido pelo sistema inumológico!




Mas o que é o tal Protocolo de Vitamina D???

Dr. Cícero Coimbra, médico brasileiro e criador do protocolo de utilização de altas doses de vitamina D para doenças autoimunes, costuma explicar que o colecalciferol (o nome científico da vitamina D) é o percursor do hormônio 1,25(OH)2 colecalciferol. É esta substância que potencializa a ação do sistema imunológico, inclusive contra infecções virais.

Porém, para nós leigos entendermos, a explicação mais fácil é que a Vitamina D quando ministrada em doses altas (claro que com orientação médica) pode fazer uma espécie de "recall" no nosso organismo.

Uma das linhas de pensamento defende que esta característica seria resultante da forma como ela circula pelo corpo, uma vez que depois de ser metabolizada, a vitamina D circula pela corrente sanguínea fazendo uma espécie de 5S no organismo e ajustando as funções de órgão por órgão.


Na revisão de 59 estudos científicos publicada na Revista Brasileira de Reumatologia, por exemplo, os pesquisadores atestaram que a suplementação em altas doses de vitamina D diminuiu os sintomas de artrite fazendo com que eles desaparecessem em 45% dos casos. O mesmo efeito terapêutico foi encontrado para esclerose, lúpus, diabetes e outras doenças autoimunes.

No ensaio científico “Vitamin D and autoimmunity: new etiological and therapeutic considerations” – publicado no Annals of The Rheumatic Deseases – está constatado que as doenças autoimunes respondem pela terceira causa de morte nos Estados Unidos, atrás apenas das doenças cardíacas e do câncer, e que a terapia de suplementação de vitamina D têm apresentado desempenho protetor e controlador destas patologias.

Sabemos que a maioria das doenças autoimunes causa debilitações nos órgãos atacados e que, até a pouco tempo, o tratamento existente era baseado em drogas pesadas capazes de sobrecarregar outros órgãos não afetados pelas doenças autoimunes em si.

Se compararmos os benefícios do Protocolo de Vitamina D e a significativa melhora que tem apresentado aos pacientes submetidos a este tratamento, é claro que devemos considerar sim nos submetermos ao tratamento, uma vez que se mostra bem menos nocivo.

Cabe a cada portador, dentro do seu estágio de avanço ou não da doença, procurar alternativas, tendo sempre a ciência de que o percentual de sucesso do tratamento depende de cada organismo, e que os estudos apresentam 45% de melhora dos casos, ou seja, menos da metade dos pacientes consegue sucesso.



Encontrei no site https://vitaminadporumaoutraterapia.wordpress.com orientações de como funciona o chamado PROTOCOLO COIMBRA. Os médicos são livres para adaptarem o protocolo como julgarem necessário, no entanto seguem as premissas básicas do PROTOCOLO COIMBRA:
1) As altas doses de vitamina D representam 95% do tratamento;
2) O polivitamínico (as cápsulas que fazem parte do protocolo) prevê os componentes necessários para otimizar os efeitos da vitamina D, e ao tratamento com um todo. Este polivitamínico não tem custo elevado, porém pode-se excluir ou acrescentar algum item, de acordo com a análise de seu médico;
3) A receita para a manipulação do colecalciferol, para utilização no protocolo de altas doses de Vitamina D, tem a concentração de 20.000 UI por ml, que corresponde a 1.000 UI por gota, em óleo vegetal (girassol, havendo a possibilidade de usar oliva, se for preferência do paciente). A uniformização da dosagem facilita a importante questão da manipulação da vitamina D para que não ocorram erros, e facilita a linguagem entre médico/paciente. Para este tratamento de altas doses de vitamina D, não se aconselha o uso de cápsulas secas, cujo aproveitamento não é regular, nem o uso de injetáveis;
4) É imprescindível que o paciente seja devidamente orientado e esteja absolutamente ciente dos riscos que corre caso não siga a dieta e hidratação recomendadas – itens inegociáveis. Verificar as Orientações ao Pacientes.
5) Os exames de PTH (Paratormônio) e de calciúria 24 horas, regularmente realizados no decorrer do tratamento, são essenciais para e eficácia e segurança do tratamento.
Para finalizar, o Dr. Cicero Galli Coimbra deixa claro que o protocolo desenvolvido ao longo da última década NÃO INCLUI A RESTRIÇÃO DE GLUTEN NA DIETA. Isso é algo que pode ser recomendado pelo médico, porém NÃO É UMA EXIGÊNCIA DO PROTOCOLO. As únicas restrições à dieta recomendadas pelo Dr. Cicero Galli Coimbra são as contidas nas Orientações aos Pacientes. Solicite ao médico e tenha sempre a mãos estas Orientações aos Pacientes.
De acordo com o Dr. Cícero Galli Coimbra, mesmo entre os médicos que foram expostos ao seu protocolo existem diferenças de abordagem e particularidades. É responsabilidade exclusiva do paciente se informar sobre o tratamento e questionar seu médico quando em dúvida.

Lá vocês encontram também a lista de médicos que estão aptos a aplicar o Protocolo.

Espero ter ajudado, e quero muito saber a opinião de vocês que vão ou já fizeram este Tratamento.

Até a próxima...

Novos remédios à vista!!!!! Obaaaaaa...

Boa tarde amigos do meu coração...

Trago novidades, e boas!!

Como já sabemos, a Espondilite Anquilosante - EA é uma doença de caráter inflamatório que atinge as grandes articulações do corpo, principalmente a coluna e bacia. Embora tenha maior incidência entre homens, também acomete as mulheres jovens, entre 20 e 40 anos de idade.
Como seu diagnóstico geralmente é tardio, a EA pode se tornar extremamente incapacitante. “Essa disfunção é pouco percebida pelos médicos, o que é preocupante, já que, em estágio avançado, o portador sofre uma calcificação na coluna. Com isso, não consegue girar o pescoço nem esticar. Fica rígido e com muitas dores”, explica o reumatologista Marcelo Pinheiro, da Universidade Federal de São Paulo.



Se pensarmos a vinte anos atrás que não havia tratamento aos espondilíacos, temos a exata noção do quão sortudos somos. Lembro de uma amiga que tinha deformidade pois a doença manifestou quando criança, e ela se lembrava dos médicos aplicando morfina e dizendo que infelizmente não tinham nada a fazer, que a vida dela seria curta, essas coisas. Graças a Deus esse cenário mudou!

Hoje podemos contar com os chamados medicamentos biológicos, que se forem utilizados até cinco anos depois do diagnóstico, podem proporcionar ao paciente uma vida praticamente normal. Estes medicamentos atuam bloqueando uma via de inflamação do corpo chamada de fator de necrose tumoral, significativamente aumentado nos portadores de espondilite. Claro que como toda medicação há riscos, e a lista de restrições é um pouco extensa. Porém, é o que temos para hoje...

Porém, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), está solicitando que sejam integrados à Rede Pública de Saúde novos medicamentos, casos do secuquinumabe e do certolizumabe pegol.
Eles funcionam bloqueando um outro meio de inflamação do corpo e oferecem algumas vantagens sobre os biológicos que já conhecemos.

Enfim, a medicina moderna está se empenhando na busca por medicamentos que diminuam ou atenuem as dores e a evolução da doença e isso é uma grande notícia para nós que dependemos de um "milagre" da medicina para buscarmos nossa cura.

Enquanto isso não acontece, bora exercitar o corpo e ocupar a mente e jamais deixar a EA vencer!!


Mais novidades vou postando para eu e vocês estarmos sempre atualizados, ok???

Espondilite Anquilosante e exercícios físicos... e agora? Desafio Pilates

Boa noite, Como é bom estar de volta!!! Bora ao tema do post: EXERCÍCIOS FÍSICOS!! Dá um gelo na coluna, não é? Pois...